Lideranças de caminhoneiros foram convidados para uma reunião na próxima quinta com a Segov, Casa Civil e Ministério da Infraestrutura para discutir a alta dos preços dos combustíveis. Oficialmente, o Minfra negou a reunião, mas o BAF apurou que ela deve acontecer com representantes das pastas. O governo não pretendia ouvir a categoria por entender que a greve marcada para o início de novembro não teria força, como aconteceu em outros momentos. Porém, com o rebuliço causado pelo anúncio do Bolsa-Caminhoneiro e a demonstração de paralisações em MG, acharam melhor chamar a categoria para conversa. Os caminhoneiros pedem principalmente o fim da política de preços da Petrobras, atrelada ao dólar, e a criação de um fundo estabilizador dos preços – que constam num projeto de lei do presidente da Frente Parlamentar dos Caminhoneiros. A segunda proposta estava sendo estudada pelo próprio Executivo e, até então, descartada. Há uma série de outras demandas da categoria, como aposentadoria especial e piso mínimo de frete, que podem ser negociadas como forma de diminuir a tensão em relação a pauta dos preços dos combustíveis.

Equipe BAF – Direto de Brasília

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