A redução dos impactos da pandemia e a recuperação da economia neste ano, de acordo com o que vem repetindo o ministro Paulo Guedes, impedem que seja decretada calamidade pública e, dessa maneira, sejam autorizados gastos com auxílios à população mais carente. Essa é a opinião dos técnicos da equipe econômica. A ideia de se aproveitar a possibilidade de decretação da calamidade pública foi comentada hoje pelo líder do governo na Câmara, deputado Ricardo Barros (PP-PR). Os dois novos secretários de Guedes, Esteves Colnago e Paulo Valle, ainda não tomaram posse, mas vão encontrar o mesmo ambiente de tensão entre a ala política e a área econômica em um governo cada vez mais pressionado pelo presidente Jair Bolsonaro para que medidas positivas sejam adotadas rapidamente.
Arnaldo Galvão – Direto de Brasília