A reunião de hoje na Casa Civil foi inconclusiva porque argumentos contrários e fortíssimos impediram a recomendação de uma decisão que atenda à ordem do presidente Jair Bolsonaro para reduzir preços ou atenuar a frequência de aumentos nos combustíveis. No lado político do governo, a missão é reduzir danos econômicos das pessoas e das empresas que já perderam poder aquisitivo com a inflação de dois dígitos e passaram a perder mais com o aumento da cotação do petróleo por causa da guerra na Ucrânia. Representantes da Petrobras e do MME defendem a adoção de um subsídio temporário porque é o caminho mais fácil para eles. Na equipe econômica, o cenário ideal era não intervir porque controle de preços não resolve nada, apenas adia o problema. Como fazer nada está, obviamente, descartado, a melhor redução de danos para o lado econômico do governo seria desonerar o diesel e estudar uma ajuda maior para a população mais pobre comprar gás de cozinha.
Arnaldo Galvão – Direto de Brasília