Paulo Guedes disse hoje que os dois jovens técnicos que deixaram sua equipe foram intransigentes e não aceitaram o formato encontrado para cumprir a ordem do presidente Jair Bolsonaro de garantir pelo menos R$ 400 por mês para 17 milhões de famílias até o fim de 2022. Bruno Funchal e Jéferson Bittencourt pediram exoneração ontem porque discordaram da ruptura do teto de gastos em R$ 30 bilhões. Guedes também mostrou irritação porque os dois demissionários o avisaram 24 horas antes de ser divulgado o novo relatório da PEC dos Precatórios. “O teto é um símbolo, mas não vamos deixar os mais fracos para tirar nota 10 em fiscal”, comentou. Quando se referiu à exoneração de Funchal e Bittencourt, o ministro questionou a posição deles, inflexível, no valor de R$ 300 para o Auxílio Brasil. “Não sai mais dinheiro nenhum? Nem para os mais frágeis?”, revelou. Guedes confirmou que o Chefe da Assessoria de Relações Institucionais, Esteves Colnago, vai substituir Bruno Funchal na Secretaria Especial de Tesouro e Orçamento. Ainda não há um nome para o lugar de Secretário do Tesouro Nacional, vago com a saída de Jéferson Bittencourt. “Não tenho dúvida que a entrada do Esteves põe a média para cima”, comentou.
Arnaldo Galvão – Direto de Brasília
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