Retomar o assunto da privatização da Petrobras parece ser uma tática do ministro Paulo Guedes para acenar aos que defendem sua agenda pró-mercado para a economia em meio às críticas que vem recebendo pelo furo que foi tolerado no texto de gastos. O presidente Jair Bolsonaro é contra a ideia da venda do controle da estatal porque, aparentemente, atrapalha a reeleição. Ao mesmo tempo, é preciso mandar mensagens de solidariedade aos donos de transportadoras e caminhoneiros, fiéis seguidores que estão descontentes com os preços dos combustíveis. Se em 2018 Bolsonaro foi pedra, neste ano ele é vidraça se ocorrer uma paralisação como a que parou o Brasil no último ano do governo de Michel Temer.


Arnaldo Galvão – Direto de Brasília

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