Os mais poderosos líderes do Centrão defendem a permanência de Paulo Guedes no governo em declarações públicas, mas trabalham nos bastidores para que o presidente Jair Bolsonaro escolha um ministro da Economia que seja da total confiança do grupo que garante o apoio no Congresso. A reunião ministerial realizada há uma semana no Palácio do Planalto foi simbólica porque não teve Guedes e os presentes atacaram o teto de gastos repetidamente. O ministro da Economia já deu várias demonstrações de flexibilidade política e lealdade a Bolsonaro, mas ainda não se pronunciou desde ontem, quando perdeu os dois secretários que defendiam o teto de gastos em meio à pressão por medidas que vão beneficiar a campanha da reeleição. Quem conhece o presidente sabe que são muitos os conselheiros nesses momentos de crise, mas as opiniões que ele mais considera são as dos três filhos e, dentre eles, o senador Flávio Bolsonaro é o que mais aborda questões econômicas.

Arnaldo Galvão – Direto de Brasília

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