Alguns integrantes da equipe econômica e especialistas em contas públicas não identificaram riscos fiscais adicionais no texto da emenda aglutinativa aprovada, em primeiro turno, na Câmara para a PEC dos Precatórios. Se a proposta for aprovada pelos parlamentares, o orçamento de 2022 terá, segundo o Tesouro, mais R$ 91,6 bilhões em gastos, o que viabiliza a criação do Auxílio Brasil, substituto do Bolsa Família. Os precatórios do Fundef serão pagos em três anos consecutivos, sendo 40% no ano que vem e 30% nos dois anos posteriores. Três destaques podem desidratar a PEC. O MDB propôs mudança no indexador do teto. O PT quer impedir o adiamento do pagamento de precatórios e ainda houve outro destaque que retira precatórios expedidos para 2022 do teto de gastos.
Arnaldo Galvão – Direto de Brasília
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