O PT calcula que terá entre 7 e 8 candidatos a governador na eleição do ano que vem. É a metade dos 16 lançados em 2018. As prioridades são manter os quatro Estados governados pelo partido (BA, CE, RN e PI) e Fernando Haddad em SP. Nos demais Estados, as escolhas vão depender da capacidade do PT de construir palanques sólidos para Lula com aliados. Em 2022 a ordem é ceder a vaga a aliados no maior número de Estados possível, ao contrário de 2018, quando a orientação foi o contrário. O motivo para a redução do número de candidatos é concentrar os recursos do fundo eleitoral na campanha de Lula e na bancada de deputados federais (base de cálculo para a distribuição de dinheiro entre os partidos). A estratégia expõe a inversão da lógica petista entre uma eleição e outra. Se em 2022 a meta é eleger Lula, em 2018 o objetivo era usar o processo eleitoral para fazer a defesa do ex-presidente que, na época, estava preso em Curitiba.
Ricardo Galhardo – Direto de São Paulo