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Silveira faz suspense sobre “contrapartidas” de Itaipu

Alexandre Silveira fez suspense sobre o que pode colocar na mesa de discussão com o Paraguai sobre Itaipu. O ministro disse que vai colocar “compensações” e “contrapartidas” para a negociação do Anexo C, para que o preço da energia que o Brasil compra do Paraguai não aumente tanto. O ministro de Minas e Energia segue sem informar se a energia será disponibilizada ao mercado brasileiro sem carimbo, podendo ser comprada a preço de mercado, ou se a ideia é destinar para o consumidor regulado apenas e somente ao consumidor do Sul e Sudeste ou de todo o país. Ele disse que quer que o Paraguai tenha “autonomia e liberdade” com sua energia. Silveira também disse que quer uma solução de longo prazo para evitar negociação anual. Isso significa a renegociação do Anexo C do contrato, que completou 50 anos em 2023, e coloca uma vantagem para a gestão petista, estabelecendo o que estará em prática nos próximos anos. A negociação deve demorar entre 6 e 7 meses. Silveira não falou se essas contrapartidas podem aumentar os custos socioambientais. Enquanto o tema Itaipu fica na mesa, proliferam ideias e novos gastos. Hoje o Palácio do Planato anunciou que Lula e o diretor-geral brasileiro de Itaipu, Enio Verri, usarão R$ 1,3 bi da empresa para obras em Belém (PA) para a COP 30. O deputado Danilo Forte (União/CE) vai apresentar proposta para usar recursos do programa de recuperação socioambiental de Itaipu para ações no Rio Grande do Sul.

Flávia Pierry – Direto de Brasília

Foto: Divulgação

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