Em meio ao reconhecimento de uma conjuntura internacional menos adversa e à possibilidade do aumento da renda bruta das famílias, os integrantes do Copom informaram na ata da reunião da semana passada que o Brasil tem de insistir nas reformas estruturais, na disciplina fiscal e na redução do crédito direcionado para preservar a potência da política monetária e, portanto, reduzir os custos sociais da desinflação. Na avaliação dos diretores do Banco Central, ainda há um longo caminho a percorrer para a ancoragem das expectativas de inflação, mas optaram por manter a comunicação recente do Copom. Com relação aos próximos passos, esperam continuar com cortes de 0,50 ponto percentual nas próximas reuniões.
Arnaldo Galvão – Direto de Brasília
Foto: IStock