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Fiscalizações inéditas

No TSE não há preocupação aparente com a missão de tirar fotos dos boletins finais que serão afixados nas paredes das sessões eleitorais para tornar o dado público. Em conversas reservadas, os ministros avaliam que a conferência, um tanto quanto básica, só servirá para mostrar aos militares que a urna é segura. Fora o discurso oficial, quem conversa com os magistrados fica com a impressão de que, mesmo havendo plena confiança nas FFAA, qualquer descuido, ou erro humano na simples operação de conferência dos boletins, pode abrir espaço para uma crise totalmente indesejada. Já a percepção em relação à checagem do TCU é de que não haverá contestação do resultado, uma vez que a Corte se lançou na empreitada justamente para se contrapor às eventuais dúvidas que surjam. Fontes graduadas nas Forças Armadas admitem que a “missão” de fiscalização é ruim para eles, ainda que seja algo que qualquer entidade possa fazer, mas que a medida ajudou a “acalmar” Jair Bolsonaro.

Severino Motta e Tânia Monteiro – Direto de Brasília

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