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Orçamento secreto e crise entre poderes

Após as eleições o Supremo deve votar as ações que tratam do orçamento secreto do Congresso. A expectativa é que a Corte mantenha a determinação já dada por Rosa Weber para que exista publicidade em relação às emendas. O problema é que o Parlamento alega não ser capaz de fornecer dados que identifiquem quem solicitou os recursos orçamentários e nem com que objetivo. Se o primeiro pedido de informações foi feito por Weber, que hoje preside STF, o próximo terá um peso institucional majorado, pois será a instituição como um todo a exigir transparência. Caso o Congresso repita a história de que não possui tais dados, o que o Supremo fará? Criará formas de punir parlamentares da direção do Congresso? E se não for suficiente? Uma queda de braço que deve gerar uma crise – que se sabe o início, mas não seu final – está posta no horizonte do final deste 2022.

Severino Motta – Direto de Brasília

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