Hugo Motta e Davi Alcolumbre aceitaram dar a transparência e a rastreabilidade das emendas, tal como vem sendo exigido pelo STF.
O BAF apurou que havia um cansaço com a queda de braço e a percepção de que, se esticasse a corda com a Corte, as emendas poderiam ser declaradas inconstitucionais. Também havia muita pressão dos parlamentares para que o imbróglio fosse resolvido logo e as emendas fossem liberadas imediatamente.
Nos bastidores, fontes dizem que a resistência para identificação das emendas partia de Arthur Lira. A cúpula do Congresso ainda buscou propostas alternativas, mas havia resistência a algumas ideias, entre elas a de Danilo Forte.
É possível que na reunião de conciliação desta quinta-feira com o ministro Flávio Dino ainda se discuta algum ajuste na regra (ou no que o magistrado impôs após aprovação da nova lei no ano passado), mas a decisão do Congresso é no sentido de fazer valer a lei que teve a anuência do Executivo: emendas de comissão são votadas no colegiado e com a devida identificação. A palavra de ordem é distensionar.
Quanto às investigações sobre desvio dos recursos das emendas, a tendência é de que elas prossigam.
Equipe BAF – Direto de Brasília
Foto: Reprodução
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