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Lula preza por fidelidade em vice e Alckmin atende ao quesito

Passada a eleição municipal, os jornais começam a fazer projeções de palanques para as próximas eleições presidenciais. Como MDB e PSD saíram fortalecidos do processo eleitoral em 2024, nomes vinculados ao Centrão começam a surgir na bolsa de apostas como se o atual presidente da República estivesse em busca de um novo vice para 2026 no lugar de Geraldo Alckmin.
Governador do Pará, Helder Barbalho do MDB estará “livre para novos desafios” na ocasião e Gilberto Kassab do PSD tem seu futuro atrelado aos passos do governador Tarcísio de Freitas, como ele já afirmou publicamente.
Os nomes que aparecem soam mais como “torcida” ou tentativa de “forçar a barra”. O que realmente conta para Lula é a fidelidade e a experiência entre Dilma Rousseff e Michel Temer foi decisiva para a escolha de Alckmin no fim de 2021.
O ex-tucano se sente grato por Lula ter devolvido a ele a relevância que seu então partido não oferecia mais. Alckmin foi fiel a Mário Covas até o leito de morte e segue à risca o perfil discreto que manda a liturgia de vice. Não gosta sequer de se sentar na cadeira da presidência quando está no exercício do cargo. Recentemente também esteve ao lado de Guilherme Boulos na campanha fracassada do PSOL à Prefeitura de São Paulo, numa demonstração de apoio incondicional a Lula.
Será difícil outro partido oferecer um perfil de vice tão ou mais leal ao petista que o ex-tucano.

Equipe BAF – Direto de Brasília

Foto: Ricardo Stuckert, PR

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