A expectativa entre líderes do Senado ouvidos pelo BAF é de que na próxima semana devem ser aprovados os dois projetos sobre combustíveis. Mesmo que a discussão do assunto se estenda em outras sessões, já que a questão do ICMS é polêmica entre senadores ligados aos Estados, o texto tem sinal verde de Pacheco e ainda uma cobrança de Arthur Lira. O entendimento é de que a guerra e o aumento da cotação do barril de petróleo deve acelerar a urgência da votação. O receio da alguns parlamentares governistas é de que um novo aumento da Petrobras, que deve vir caso o brent continue subindo, ofusque o trabalho em torno da desoneração dos tributos federais. Por isso é importante que a isenção dos impostos saia logo: para que seja possível demonstrar, mesmo que um período curto, o impacto das ações de Bolsonaro nos postos de combustíveis. A justificativa do conflito externo para o aumento dos preços pode ser até verdadeira, mas pode virar teto de vidro no período eleitoral.
Equipe BAF – Direto de Brasília