Mesmo com o assunto quente sobre o aumento dos combustíveis, a audiência pública com Bento Albuquerque em semana morna no Senado foi esvaziada. Com perguntas de poucos parlamentares, nem mesmo a oposição marcou presença para pressionar o ministro de Minas e Energia. O que fica claro é que, passado o ápice do problema (por enquanto), a crise hídrica não mobiliza mais. Bento repetiu que não houve apagões ou racionamentos por causa das ações adotadas pelo governo. Ao ser questionado por parlamentares sobre combustíveis, foi genérico ao dizer que o governo ainda estuda um fundo estabilizador, a redução de impostos e adoção de colchão tributário para o setor, sem sinalizar como estão essas discussões com o restante do Executivo. Com o inverno no hemisfério norte, Bento também citou que o governo trabalha com horizonte de aumento no preço do barril do petróleo nos próximos meses, mas reiterou que a União não pode interferir na formação de preços da Petrobras.
Equipe BAF – Direto de Brasília