As propostas de compensação da desoneração da folha de pagamento e da renegociação da dívida dos Estados voltaram ao radar dos líderes do Senado, mas o desfecho só deve acontecer após o retorno do ministro Fernando Haddad das férias nos próximos dias.
Um estudo da Instituição Fiscal Independente animou a liderança do governo porque apontou que as propostas do Senado para a compensação não são suficientes, como já levantou Haddad. O líder do governo, Jaques Wagner, está em Brasília em meio a uma semana esvaziada para tentar fechar acordo, já que o deadline dado pelo STF é 11/09.
Rodrigo Pacheco revelou que, em reunião com Alexandre Padilha e Wagner nesta terça-feira, ficou claro que a prioridade é não haver aumento de impostos e que é preciso compreender os valores reais da desoneração e das alternativas para compensação (ponto mais sensível da negociação) para chegar a um acordo com o governo.
A ideia de Pacheco é colocar em votação a renegociação na semana que vem. Há, no entanto, dúvidas ainda sobre a entrega de ativos para o abatimento de juros. Amanhã ele receberá os governadores do Consórcio do Nordeste para discutir o tema.
Equipe BAF – Direto de Brasília
Foto: Valter Campanato / Agência Brasil
