Ficou para a semana que vem no Senado a última tentativa antes do recesso parlamentar de alcançar consenso e votar, na terça e na quarta-feira, os projetos da renegociação da dívida dos Estados e a compensação para a desoneração da folha de pagamento.
Rodrigo Pacheco está otimista com a possibilidade de haver acordo com o governo, mas Eduardo Braga (MDB/AM) deu o tom da dúvida mais cedo: os senadores resistem ao aumento de carga tributária para bancar as desonerações e questiona-se o equilíbrio do ponto de vista federativo da proposta do presidente do Senado para resolver a vida dos Estados endividados, em especial Minas Gerais. Braga disse que era injusto não preservar o “bom pagador”. Nas duas situações, destacou o emedebista, o objetivo é perseguir o compromisso fiscal.
O líder do governo, Jaques Wagner (PT/BA), e o presidente da CCJ, Davi Alcolumbre (União/AP), terão os próximos dias para apresentar um texto que viabilize as votações. Fontes próximas de Pacheco acreditam que embora Alcolumbre seja de um Estado em situação bem distinta de Minas Gerais, em nome da sua eleição para a presidência do Senado no ano que vem, deve atender as demandas do mineiro.
Equipe BAF – Direto de Brasília
Foto: Marcos Oliveira/Senado