A sanção do Orçamento feita pelo presidente Bolsonaro aponta as prioridades políticas do governo neste ano eleitoral. O presidente manteve R$ 4,9 bilhões para o fundo eleitoral, valor defendido por Arthur Lira. Além disso, também deixou nas mãos de Lira e de Ciro Nogueira os R$ 16,4 bilhões do Orçamento secreto para azeitar as mãos de aliados. Outra medida mantida por Bolsonaro foi a reserva de R$ 1,7 bilhão para atender reajustes de servidores públicos, sobretudo os da área de segurança. Com as diretrizes orçamentárias e políticas traçadas, o presidente, agora, terá de fazer a sua parte para transformar tudo isso em votos. Caso não consiga, esse mesmo arsenal poderá parar nas mãos de adversários, uma vez que os parlamentares são muito pragmáticos e não vão titubear em mudar de candidato, levando consigo as verbas já alocadas.
Chico de Gois – Direto de Brasília