Enquanto Brasília vive a expectativa do anúncio de uma minirreforma ministerial, o Centrão volta à carga para pressionar o presidente Lula e garantir um espaço maior no governo. A estratégia é antiga: usar a imprensa para propagar nomes, expressar insatisfações e deixar claro que a governabilidade só se dará com a “ocupação” da Esplanada.
Os nomes postos até agora e as vagas em discussão são os mesmos que circulam desde o fim de 2024 – uma eventual dança das cadeiras no MME, na Defesa, na Saúde e no MDIC.
A novidade agora é que petistas começam a defender que Arthur Lira no governo seria mais agregador ao governo que Rodrigo Pacheco.
A Secretaria de Relações Institucionais passaria a integrar o pacote de mudanças, com Alexandre Padilha voltando a comandar a Saúde. A lógica faz sentido, já que há críticas antigas de que a articulação do governo no Congresso é ineficiente.
Lula está conversando até com os possíveis substituídos para ouvir sugestões. De José Múcio (atual Defesa) recebeu quatro sugestões de nomes para seu lugar, entre eles a do vice Geraldo Alckmin e de Padilha.
Equipe BAF – Direto de Brasília
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