A PEC dos Combustíveis que deve ser protocolada na Câmara ainda precisa de cerca de 100 assinaturas para ser efetivada. O governo tenta ainda conseguir o número de um terço de parlamentares que apoiam a proposta. Dentro da articulação política, a avaliação é de que é só uma questão de tempo e as dificuldades são apenas burocráticas. Isso porque a assinatura precisa ser individual e pelo sistema remoto. Enquanto isso, no Senado a PEC de Carlos Fávaro já tem o apoio necessário para ser protocolado, incluindo o endosso de Flávio Bolsonaro. Além do filho do presidente, a lista de assinaturas conta com outros parlamentares da base governista, o que indica que o jogo pode ter sido combinado para dar celeridade à proposta. Ao final, avançará a que alcançar maior consenso. A equipe econômica, contrária ao texto, calcula que a PEC do Senado pode chegar a custar R$ 130 bilhões ao ano. A expectativa dentro do Senado é de que a matéria ande com urgência ainda em fevereiro.
Equipe BAF – Direto de Brasília