O projeto que regulamenta o mercado de crédito de carbono finalmente foi aprovado no plenário do Senado e, com as alterações no texto, terá de voltar para análise da Câmara.
A relatora Leila Barros (PDT/DF) acatou emenda do senador Marcos Rogério (PL/RO), indicado pela Frente Parlamentar do Agronegócio para negociar os interesses do bloco. O senador elogiou a inclusão no texto de “salvaguardas” ao direito de propriedade privada e disse ser justo que os produtores que preservam o meio ambiente sejam recompensados.
Rogério revelou que foi procurado pelo governador Helder Barbalho (Pará) para negociar e que o emedebista compreendeu que a questão dos ruralistas era com a segurança jurídica em relação ao direito de propriedade e contra a venda antecipada de créditos.
Assim como na Câmara, o Agronegócio não assumiu o projeto como seu no Senado, mas foi decisivo para a aprovação, cujo texto-base foi votado de forma simbólica.
Equipe BAF – Direto de Brasília
Foto: Agência Senado