O Senado deve criar na semana que vem uma Comissão Temporária Externa para fiscalizar a crise hídrica. A iniciativa é do líder da minoria, Jean Paul Prates – que deve ser o relator – e ainda precisa de definição sobre quem ocupará a presidência. Mas tem a bênção de Rodrigo Pacheco, que quer manter perto as decisões do governo em relação ao que está sendo feito sobre a crise – especialmente em relação a flexibilização das usinas e como isso afetará mais ainda reservatórios como Furnas. A situação entre o governo e o presidente do Senado não é das melhores, mas é um pouco pior entre Pacheco e Bento Albuquerque. O ministro de Minas e Energia já prometeu várias vezes trabalhar para manter uma cota mínima no Lago de Furnas e não tem cumprido desde o início desse ano. Desandou depois do início da crise, em maio. Embora seja uma comissão com poderes menores do que a de uma CPI, a expectativa dos senadores é de que ela herde parte da atenção dos parlamentares à medida em que a CPI da Pandemia acabar – o que deve coincidir com o pior período da crise hídrica, entre outubro e novembro.

Equipe BAF – Direto de Brasília

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