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Reforma e emendas podem ser resolvidas até o Carnaval

Reforma ministerial e crise das emendas estão no topo das conversas na volta aos trabalhos legislativos. Governistas dizem que os dois assuntos devem ser resolvidos até o Carnaval.
Acredita-se em Arthur Lira e Rodrigo Pacheco na Esplanada, há dúvidas sobre onde. Apesar da difusão da narrativa de que o MDIC seria um ministério para facilitar a interlocução de Pacheco com os empresários mineiros, a pasta não daria “entregas” suficientes para oferecer visibilidade à candidatura ao governo de Minas Gerais.
Também se dá como certo Gleisi Hoffmann empossada ministra e a ampliação do espaço do PSD no governo. Na tarde desta terça-feira, por exemplo, o ministro Carlos Fávaro – cotado para deixar a agricultura – se reuniu com a bancada para “estreitar laços”.
Os governistas resistem a ceder todo espaço de articulação política para o Centrão: dizem que o bloco terá de se contentar com SRI ou liderança do governo, que não dá para abrir os dois postos. Isnaldo Bulhões é o nome defendido pelo Centrão para o lugar de Alexandre Padilha.
Quanto às emendas, as avaliações são de que os recursos empenhados podem ser resolvidos com um PLN e que o governo terá de se virar para incluir as emendas não empenhadas no Orçamento de 2025.
A aposta é que há espaço para “minimizar” a crise das emendas, mas não resolver em definitivo porque os inquéritos sobre desvios seguirão no STF.

Orçamento – Desde a eleição da nova cúpula do Congresso no sábado, não houve tempo ainda para reunião destinada a discutir o PLOA 2025 e as emendas parlamentares represadas.
Parlamentares da Comissão Mista de Orçamento, inclusive o relator Angelo Coronel (PSD/BA), aguardam o presidente Davi Alcolumbre chamar para discutir a peça orçamentária.
O presidente da CMO, Julio Arcoverde (PP/PI), disse ao BAF que espera uma conversa inicial ainda nesta semana para tratar ao menos do calendário.
Não há sinais de pressa do Congresso para lidar com o assunto, tanto que a expectativa é de votação do PLOA depois do Carnaval.
O andamento da apreciação do Orçamento está ligado ao ritmo das negociações sobre as emendas. Até o momento, a cúpula do Congresso não solicitou audiência com o ministro Flávio Dino para destravar os recursos e dar por encerrado o imbróglio.
Arcoverde elogiou os discursos de Alcolumbre e de Hugo Motta sobre independência e respeito entre os Poderes e avalia que a postura de ambos indica uma “nova fase na relação do Congresso com Executivo e Judiciário”.

Equipe BAF – Direto de Brasília

Foto: Divulgação

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