Em nota divulgada nesta tarde, a Frente Parlamentar da Agropecuária e outras 17 frentes, juntamente com o PL e o Novo, informaram que não aceitarão “interferência na prerrogativa legislativa do Congresso Nacional” do Supremo Tribunal Federal e que pretendem tomar “as devidas medidas para reestabelecer o equilíbrio entre os Poderes”. A mensagem não fala abertamente em obstrução, mas a palavra de ordem é influenciar os líderes partidários para que as bancadas não votem projetos de interesse do governo na Câmara. As frentes ainda devem consultar Arthur Lira sobre a estratégia e é com o presidente da Câmara que o governo conta para esfriar a mobilização. Para demonstrar a insatisfação com o STF, críticas à atuação da Corte nortearam parte dos discursos no plenário nesta tarde.
Daiene Cardoso – Direto de Brasília
Foto: Leonardo Sá, Agência Senado