As redes bolsonaristas vibraram com a notícia, ontem, de que o bilionário Elon Musk comprou o Twitter e que, a partir de agora, tá tudo liberado na rede. Mas não é bem assim – pelo menos, por enquanto. Ainda não se sabe ao certo o que Musk pretende fazer com seu novo brinquedo, embora haja pistas de que ele quer retirar os filtros para que a rede seja uma sala onde quem grita mais, pode mais. No entanto, não há segurança de que esse ambiente já esteja totalmente aberto nas eleições de outubro no Brasil. De qualquer forma, é sintomático perceber que os bolsonaristas comemoraram a venda do Twitter, enquanto militantes da esquerda ficaram sem saber o que fazer. O que, aliás, tem sido a fotografia do que é a oposição nas redes: conteúdo disperso, pouco engajamento e sem conseguir ampliar espaços.
Chico de Gois – direto de Brasília