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O segundo teste de comando para Hugo Motta

A semana que se avizinha na Câmara promete testar a capacidade de controle de Hugo Motta na presidência da Casa. Passada a tensão para fechar o acordo de instalação das comissões permanentes, agora Motta terá de lidar com a pressão do PL para ver não só o PL da Anistia no plenário como a PEC do fim do foro privilegiado.
Como o BAF informou, Motta não pretende ceder à pressão e, segundo fontes, tem claro a tentativa de se usar a Câmara como instrumento de salvação de Jair Bolsonaro. Para a Anistia seguir é necessário que o Centrão encampe a ideia, mas reabilitar Bolsonaro não é de interesse de todos (já que boa parte do bloco escolheu Tarcísio de Freitas como candidato preferencial da direita para a Presidência da República em 2026).
A PEC está pronta para apreciação do plenário, porém a questão é: quem de fato aceita abrir mão do próprio foro para, circunstancialmente, livrar Bolsonaro do STF? Foro privilegiado sempre foi algo caro aos parlamentares sob o argumento de que nas Cortes superiores a chance de absolvição ou prescrição das ações judiciais são maiores e nas instâncias inferiores o risco de perseguição dos adversários via juízes de primeira instância também é considerável.
Motta tem presidido pouco as sessões plenárias e provavelmente não deve delegar todo comando das votações na semana que começa, ainda que a pauta divulgada seja leve. A dúvida é como o presidente da Câmara vai “torear” o desespero dos bolsonaristas: se na base da elegância ou do trator.

Equipe BAF – Direto Brasília

Foto: Vinícius Schmidt/Metrópoles

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