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O risco para o governo em deixar a solução das emendas parlamentares para depois

Os líderes governistas se reuniram nesta segunda-feira no Palácio do Planalto para discutir uma proposta que resolva o impasse das emendas parlamentares. Mais do que entrar em campo para mediar o cabo de guerra entre STF e Legislativo e ver sua pauta prioritária destravada no Parlamento, o Palácio do Planalto precisa de uma solução rápida e consensual. Faltando poucos meses para o fim dos mandatos de Rodrigo Pacheco na presidência do Senado e Arthur Lira no comando da Câmara, empurrar o problema com a barriga pode jogar a negociação no colo de Davi Alcolumbre, o que tende a tornar as discussões mais difíceis. Alcolumbre vem fazendo acenos para a oposição, sedenta por dar respostas contundentes aos ministros da Corte. Pior seria na Câmara, onde a disputa segue indefinida entre Elmar Nascimento (União/BA), Antonio Brito (PSD/BA) e Marcos Pereira (Republicanos/SP) e não se sabe com exatidão como as conversas se dariam. Resolver o imbróglio das emendas é contar ainda com a previsibilidade de Pacheco e Lira.

Equipe BAF – Direto de Brasília

Foto: Marcos Oliveira, Agência Senado

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