Deputados defensores da Reforma Tributária gostaram da decisão da Mesa da Câmara que autorizou o registro de presença e o voto remoto dos parlamentares. Eles argumentam que, em sessões presenciais, a ausência é uma maneira de o deputado manifestar sua oposição ao governo ou algum descontentamento. O voto remoto torna a abstenção mais constrangedora porque elimina as desculpas para não comparecer, já que o voto é dado por meio do aplicativo Infoleg. Em resumo, sabe-se que o voto remoto ajuda qualquer governo em votações que exigem quórum alto. Esse é o caso da PEC 45 na Reforma Tributária. Outro sinal político citado pelos deputados defensores da reforma foi a disposição de o presidente Arthur Lira dar entrevistas e defender publicamente a pauta que, nas palavras dele, não é do governo, mas do Brasil, acima da briga entre esquerda e direita. Eles acreditam que Lira já contabilizou uma boa margem de votos favoráveis à Reforma Tributária.
Arnaldo Galvão – Direto de Brasília
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