O mundo político em Brasília está à espera do discurso que Bolsonaro fará no dia 7 de setembro. Muitos conselhos foram dados a ele, na tentativa de fazê-lo diminuir a tensão. Quem esteve com o presidente afirma que Bolsonaro deverá focar suas críticas no ministro Alexandre de Moraes, e não no STF como um todo. Há uma tática eleitoral nisso: Moraes irá presidir o TSE no ano que vem e, desde já, Bolsonaro quer criar um clima de suspeição dele. Essa estratégia soma-se aos questionamentos das urnas eletrônicas. A cartilha bolsonarista é a mesma de Donald Trump: O auge do “plano” seria Moraes tomar alguma atitude contra um dos filhos do presidente, como Carlos. Ai, sim, Bolsonaro poderia subir o tom e dizer que está sendo perseguido pelo ministro…. mais ou menos como Lula fez com Moro e que, para a militância petista, deu certo.