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Nível de governismo diferencia Silvio de Isnaldo

O Centrão quer o líder do MDB, Isnaldo Bulhões (AL), como substituto de Alexandre Padilha na SRI, mas o atual ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, vem sendo apontado como uma alternativa para o presidente Lula incorporar o grupo ao Palácio do Planalto.
Isnaldo é ligado a Renan Calheiros, um governista de primeira hora, mas significaria – para muita gente no PT – ter um representante do MDB (partido que trabalhou para “derrubar” Dilma Rousseff) no coração do governo de novo. Isnaldo é aliado de Hugo Motta e dialoga com todos os líderes no Congresso, mas não é próximo de Lula. No fim do ano até ajudou o governo ao ser relator de uma das medidas do pacote fiscal.
Silvio tem a seu favor o fato de já estar no governo e ter ligação com o PT praticamente em seu DNA: seu pai, Silvio Costa, foi um dos mais ferrenhos defensores do governo Dilma e não está faltando muito para assumir uma cadeira de suplente no Senado. Silvio também é próximo de Motta e se notabilizou por ser um dos parlamentares mais acessíveis do Congresso.
Em paralelo, corre José Guimarães, atual líder do governo na Câmara. Até o ano passado, o deputado do Ceará fazia as vezes de Padilha na interlocução com Arthur Lira, fala bem com o Centrão, mas não vai representar os interesses do bloco no governo, será mais um petista dentro do Palácio do Planalto (ponto criticado no Congresso).
Independentemente da escolha de Lula, o sucessor de Padilha só terá êxito se tiver autonomia para fechar e fazer valer os acordos.

Equipe BAF – Direto de Brasília

Foto: Reprodução

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