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Na reta final, o 2º movimento de tensão para o Planalto

Líderes governistas na Câmara avaliam que o Executivo vive o segundo momento de maior tensão política no ano, justamente quando se afunilam as pautas econômicas e orçamentárias no Parlamento. O primeiro foi durante a votação da MP da reestruturação ministerial, em junho, quando o Palácio do Planalto viu de perto o risco de o desenho do governo Lula 3 naufragar. O sufoco aconteceu no auge da crise de articulação política com o Congresso. Na reta final do ano legislativo, o governo se depara agora com poucos dias para aprovar as medidas de interesse da equipe econômica. Faltando menos de 10 dias úteis para o início do recesso, a Casa deve iniciar entre hoje e amanhã a apreciação da versão aprovada pelos senadores da Reforma Tributária. Segundo os líderes, apesar de ter dito que pretende votar todas as matérias demandadas por Fernando Haddad, Arthur Lira dá sinais de que quer deixar o máximo de temas para a última semana útil do ano, como a MP 1185. Não à toa, a apreciação da medida foi adiada para hoje na comissão mista. Os governistas comemoram que o Executivo se encaminha para o fim do ano tendo votado “quase tudo” o que colocou como prioridade e sem ter enfrentado nenhuma pauta-bomba clássica. Apesar da pressão até o último segundo do Centrão, eles reconhecem que o atual presidente da Casa foi crucial para o Planalto. “Lira ajudou demais. Se ele quisesse, teria implodido o governo”, comentou um dos líderes petistas, comparando o atual presidente da Câmara com Eduardo Cunha.

Daiene Cardoso – Direto de Brasília

Foto: Pedro França, Agência Senado

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