Hugo Motta impressionou positivamente seus colegas deputados na primeira semana como presidente da Câmara. Entregou previsibilidade, pauta enxuta, leve e consensual, pontualidade nas sessões e trouxe de volta as reuniões formais do colégio de líderes na Câmara – e não na residência oficial.
A avaliação é de que os procedimentos adotados por Motta tendem a melhorar o funcionamento da Casa, já que havia uma insatisfação em relação ao modelo de condução de Arthur Lira.
O discurso inaugural de Motta já havia agradado a todos pelo tom diplomático e direto (no que diz respeito à defesa das “prerrogativas” do Parlamento). Ao governo, fez gestos amistosos, mas só se comprometeu em não atrapalhar.
Os deputados apostam que Motta conseguirá distensionar o diálogo com os Poderes na questão das emendas, ainda que mais denúncias de desvio de recursos surjam e contaminem as negociações com o STF.
O último embate com a Corte foi em dezembro e foi protagonizado por Lira. O ministro Flávio Dino determinou na ocasião a suspensão do pagamento de R$ 4,2 bilhões em emendas e investigação da PF após detectar uma manobra para que 17 líderes aparecessem como se fossem os “padrinhos” dos recursos.
Equipe BAF – Direto de Brasília
Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados
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