O Ministério da Fazenda não tem previsão da conclusão da análise técnica da proposta feita pelo presidente do Congresso, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), para o saneamento das contas do Estado de Minas Gerais, mas uma das possibilidades estudadas é a da retomada do controle das companhias que poderão ser federalizadas. O deputado Rogério Correia (PT-MG) afirma que as privatizações de Cemig, Copasa e Codemig não estão nos planos do governo Lula. As vendas dos controles estavam nos plano do governador Romeu Zema (Novo), mas os deputados estaduais têm barrado as tentativas de votação do Regime de Recuperação Fiscal (RRF) que incluem essas privatizações. Na avaliação de Correia, que é pré-candidato à Prefeitura de BH, as três estatais mineiras não podem ser privatizadas porque a população mineira será prejudicada se a lógica do lucro prevalecer sobre a prestação de bons serviços públicos. Como exemplo, o deputado citou a Codemig que tem em seus ativos reservas de Nióbio em Araxá. Nos casos de Cemig e Copasa, Correia disse que energia elétrica e saneamento são essenciais para a população e não podem ficar submetidos apenas à redução de custos.
Arnaldo Galvão – Direto de Brasília
Foto: Divulgação Cemig