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Meses sem reforma ministerial

No dia 1º de junho, o presidente Lula disse que não faria uma reforma ministerial, “a menos que aconteça uma catástrofe”. A declaração foi dada após encontro com o presidente da Finlândia, Sauli Niinistö. Pode não ser uma catástrofe, mas a falta de definição de Lula deverá provocar problemas para o próprio governo numa questão que lhe é importante: a ratificação, na Câmara, da emenda que garante gastos discricionários de R$ 32 bilhões em 2024 embutidos no novo arcabouço fiscal. No governo, a informação que circula é que Lula quer que os partidos que vão ter assento nos ministérios entreguem os votos que o governo precisa para, depois, tomarem posse. É uma aposta de risco achar que o centrão irá se submeter à vontade presidencial sem levar nada em troca. O novo arcabouço será aprovado, mas sem um instrumento importante para as contas da Fazenda.

Chico de Gois – Direto de Brasília

Foto: Ueslei Marcelino, Reuters

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