Com as férias dos senadores, ficou para agosto o andamento do projeto da regulamentação do mercado de carbono.
A previsão de Rodrigo Pacheco é colocar em votação na volta do recesso, mas na lista de prioridades do Senado as propostas da compensação da desoneração da folha de pagamento e a renegociação da dívida dos Estados vêm primeiro.
A expectativa é que os senadores optem pela apreciação do texto oriundo da Casa, ignorando o que veio da Câmara e mandando a proposta direto para a sanção presidencial. A manobra tem tudo para irritar Arthur Lira – que votou a matéria em dezembro no pacote de sua “agenda verde”- e pode criar uma nova onda de indisposição entre Câmara e Senado. Ao Valor, Lira avisa que pode haver judicialização.
Leila Barros, que segue como relatora não oficializada, diz estar pronta para apresentar seu parecer quando Pacheco decidir colocar a proposta em votação.
Equipe BAF – Direto de Brasília
Foto: Lula Marques, Agência Brasil