O presidente Lula faz, no Palácio do Planalto, uma reunião com sua articulação política no Congresso sob a promessa de colocar a relação nos trilhos diante da crise. Não é de hoje que se promete uma maior proximidade com os líderes e não está claro o que de fato vai mudar a partir de agora. Passada a semana de derrotas no Parlamento, por enquanto os líderes do governo seguirão nos postos. Há quem lembre frequentemente que o governo não tem maioria para nada no Congresso e os líderes do Centrão “precisam” ser empoderados no jogo. O problema, no entanto, gira em torno de um ponto que desde os primeiros meses de governo Lula 3 é destacado pelo BAF: a falta da “valha guarda” de conselheiros capazes de dar um panorama mais realista da situação e seus substitutos que não ousam discordar do mandatário. Na Câmara, é comum reclamações pelos corredores de que hoje a grande influência sobre o presidente é a primeira-dama.
Daiene Cardoso – Direto de Brasília
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