Apesar de a votação do relatório preliminar da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) estar confirmada para amanhã na Comissão Mista de Orçamento (CMO), o que importa para os negociadores do governo é sentir o clima entre os parlamentares. Recados serão dados e a agenda do Executivo, no pouco tempo que falta para acabar o ano no Legislativo, é bastante difícil. No âmbito orçamentário, o relatório final do deputado Danilo Forte (União-CE) deve ter duas importantes novidades no fim de novembro, ambas péssimas para o governo. São a criação das emendas de liderança e o cronograma para pagamento de emendas individuais. Depois de aprovada a LDO, o Executivo terá de correr para aprovar a Lei Orçamentária Anual até 22 de dezembro. O relator é o deputado Luiz Carlos Motta (PL-SP). Fora do âmbito estritamente orçamentário, mas com relevantes impactos, há os projetos de aumento da arrecadação defendidos pelo ministro Fernando Haddad e a Reforma Tributária. São muitos balcões abertos para o governo administrar.
Arnaldo Galvão – Direto de Brasília
Foto: Agência Câmara
