Danilo Forte rebateu, há instantes, os discursos contrários ao cronograma de pagamento de emendas incluído na Lei de Diretrizes Orçamentárias e chamou o projeto de “Orçamento Participativo”, uma das clássicas propostas que o PT costuma incluir em seus planos de governo. O relator da LDO fez um longo discurso no plenário, lembrou que o orçamento impositivo veio em 2014, a partir da iniciativa do então presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves, e que ali acabava o ciclo que colocava o Parlamento refém do governo. Forte negou a “captura” dos recursos do Executivo, alegou que a Constituição dá ao Legislativo a prerrogativa de estabelecer o cronograma de pagamento de emendas, ressaltou que o Congresso é de Centro-Direita (mas que ainda assim aprovou as propostas econômicas do governo) e que o Executivo precisa se “adaptar” aos novos tempos, buscar a tão falada “frente ampla”. O deputado reclamou que havia um acordo não prevendo destaques no plenário, com exceção do partido Novo. Ao final, o governo retirou seus destaques, mas reafirmou sua oposição aos temas. A oposição também retirou um destaque, mas ainda assim há um destaque do PL e outro do PSOL a ser apreciado. O texto-base da LDO acaba de ser aprovado
Daiene Cardoso – Direto de Brasília
Foto: Lula Marques, Agência Brasil