A tão falada reforma ministerial do governo deve começar em breve com mudanças dadas como certas em Brasília há pelo menos um mês: a saída de Nísia Trindade do Ministério da Saúde e a chegada de Gleisi Hoffmann, presidente do PT, à Secretaria Geral da Presidência.
Desde o começo do ano o Centrão não vê em Lula brechas para indicar alguém do bloco para o lugar de Nísia e aponta há semanas Alexandre Padilha como seu sucessor.
A luta do bloco é para convencer o presidente de que um dos seus pode fazer um trabalho melhor que o de Padilha na SRI e o mais cotado é Isnaldo Bulhões, líder do MDB na Câmara.
Oficializadas, as trocas mexem apenas nas peças petistas, não somam muita coisa no quesito governabilidade. Padilha na Saúde pode arejar a pasta, tentar colocar de pé o Mais Especialidades (aposta de marca do governo), mas ainda não é a solução de todos os problemas de Lula.
O início da reforma só tende a “atiçar” o apetite da ala do Centrão que ainda vê vantagem em se aliar ao governo.
Equipe BAF – Direto de Brasília
Foto: Reprodução PT
