O ano novo chegou para o governo Lula com uma crise atrás da outra para administrar.
Na virada do ano teve de lidar com uma nova rodada do imbróglio das emendas parlamentares, tendo pela frente um horizonte de troca do comando da Câmara e do Senado, onde não se sabe como esse impasse será encarado pela nova cúpula do Congresso.
O Planalto ensaia uma minirreforma ministerial para dar governabilidade e colocar a gestão com perspectivas promissoras para os próximos meses. As trocas devem ser anunciadas até a próxima semana.
Enfrenta também uma onda de fake news envolvendo as transações com Pix, o que efetivamente mobilizou todo o governo nas redes sociais. Amanhã, o novo ministro da Secom, Sidônio Palmeira, tomará posse, mas antes disso já coordenou a reação.
No aspecto econômico, tem uma crise de credibilidade para se desvencilhar: mais medidas saneadoras para discutir, as implicações do estouro da meta para lidar e a inflação na boca do povo. Carestia e popularidade tendem a caminhar juntas em 2025 e têm tudo para se consolidarem como os principais problemas de Lula 3.
Para chegar apto a disputar as eleições presidenciais, resta ainda uma marca para este governo, coisa que ainda não saiu do papel.
Equipe BAF – Direto de Brasília
Foto: Valter Campanato, Agência Brasil