Um ar de incerteza em relação a votação dos projetos dos combustíveis tem pairado no Senado. Os dois textos, que estão na pauta desta quarta-feira, podem ficar para depois do Carnaval. Alguns líderes disseram ao BAF que não há martelo batido, mas que por se tratar de um tema complexo com divergências, faz sentido deixar as discussões para após o feriado. Alguns senadores discordam do texto do PL 1472, que cria um novo imposto no setor de óleo e gás. Outros, mais próximos dos governos de seus Estados, defendem a revisão do PLP 11 por entenderem que haverá perda de arrecadação para governadores. O adiamento da votação é cenário positivo para o governo, mas não é mérito do Executivo. A falta de um líder tem dificultado até mesmo para o relator dos textos, que não tem canal direto com o governo para negociar mudanças.
Equipe BAF- Direto de Brasília
