A aprovação da Reforma Tributária na Câmara merece comemoração, mas o Congresso volta aos trabalhos nesta semana e o jogo político da PEC 45 no Senado tem outro ambiente e novos personagens. Rodrigo Pacheco (PSD-MG), Davi Alcolumbre (União-AP), Eduardo Braga (MDB-AM) e o líder Jaques Wagner (PT-BA) são fundamentais, mas estão do lado do governo nas linhas gerais das mudanças no sistema de impostos e contribuições. Efraim Filho (União-PB) está na oposição e cumpre seu primeiro mandato como senador, mas tem experiência na Câmara e foi escolhido pelo presidente da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), Vanderlan Cardoso (PSD-GO), relator do ciclo de debates sobre a Reforma Tributária. Haddad terá almoço com Efraim Filho na quarta-feira e sabe que a atuação do jovem senador é central para o destino da PEC 45. Ele foi o principal personagem da derrota do governo na aprovação da prorrogação da desoneração da folha de pagamentos que seguiu para a Câmara.
Arnaldo Galvão – Direto de Brasília
Foto: Lula Marques, Agência Brasil