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Haddad indica prioridades a uma Câmara resistente

O ministro Fernando Haddad fez nesta quarta-feira um gesto de deferência ao novo presidente da Câmara, Hugo Motta, entregando pessoalmente a lista de prioridades do governo, mas saiu sem garantia de que vai conseguir aprovar todos os projetos. Haddad arrancou apenas o compromisso de colaboração de Motta, que prometeu não criar “obstáculos” à toa.
O ministro da Fazenda pontuou 15 projetos já em tramitação e outros sete que ainda serão encaminhados, com destaque para a reforma sobre a renda com isenção do IR até R$ 5 mil e tributação “do topo da pirâmide”, cerco aos supersalários, o projeto dos militares, devedor contumaz e lei de falências.
A oposição – que já elegeu a área econômica como foco de embate com o governo neste ano – já está se articulando para barrar a Reforma da Renda, assim com a proposta dos militares. Nos corredores da Casa, fala-se que não passará uma compensação atrelada ao aumento de arrecadação, ou seja, o governo terá de cortar gastos se quiser aprovar a medida.
O sentimento da Câmara converge com as declarações nos últimos dias de Motta, que considera a ampliação da isenção do IR “meritória”, mas que novos impostos para compensar um benefício terão dificuldades para passar no plenário.
O ministro da Fazenda não adiantou quais compensações estariam no radar e quando o projeto de lei será encaminhado.
Alguns líderes fizeram questão de acompanhar o encontro, entre eles deputados do PP, como Dr. Luizinho (líder da bancada) e Aguinaldo Ribeiro (líder da Maioria no Congresso e cotado para assumir um posto na articulação política do governo).

Equipe BAF – Direto de Brasília

Foto: Marcelo Camargo, Agência Brasil

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