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Haddad divide resultado fiscal com Congresso

O ministro da Fazenda disse nesta manhã, em evento do BTG, que nem tudo depende dele. Como é o responsável pela condução da política fiscal e vem insistindo na meta de equilíbrio entre receitas e despesas para este ano, Fernando Haddad aproveitou a oportunidade para ressaltar o papel que o Congresso tem. Ontem, o presidente da Câmara disse que deputados e senadores não são meros carimbadores das propostas do Executivo para o orçamento. Na avaliação de Haddad, a meta fiscal foi aprovada no Congresso e, portanto, o resultado primário não vem “por passe de mágica”. O ministro disse que o Brasil estava sendo sabotado, mas a política precisa ajudar, olhar os dados e encontrar caminhos. As emendas dos parlamentares já ocupam mais de R$ 50 bilhões no orçamento, o que equivale a 25% das despesas discricionárias. Haddad defendeu a MP 1202 e explicou que a decisão de governo não foi desrespeito ao Congresso, mas respeito à Lei de Responsabilidade Fiscal. As propostas de voltar a tributar a folha de pagamentos, limitar as compensações de tributos e acabar com um programa que procurou ajudar o setor de eventos durante a pandemia estão no contexto de redução dos gastos tributários e equilíbrio das contas públicas sem aumento da carga tributária.

Arnaldo Galvão – Direto de Brasília

Foto: Governo Federal

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