O governo quer celeridade para indicar e aprovar nomes para ocupar diretorias nas agências reguladoras. O BAF apurou que há um temor sobre como a disputa eleitoral, com a fragilidade política de Bolsonaro, pode aumentar a influência do Centrão nas indicações. Na Aneel, por exemplo, três indicações já foram encaminhadas à Casa Civil, mesmo que as diretorias só vençam em meados do ano que vem. Além de Agnes Aragão e a recondução de Helvio Guerra, o governo quer fazer de Sandoval Feitosa o novo diretor-geral da agência. Mesmo tendo ligação política com Ciro Nogueira, Feitosa é visto como uma opção “menos pior” pela área técnica da agência em comparação a outros nomes que estavam sendo cotados para o posto. A ANP tenta emplacar a recondução de Symone Araújo o quanto antes para evitar que o posto seja negociado em acordos políticos. As duas vagas nas diretorias da agência ainda estão vazias por conta da disputa entre o PL, que quer mais espaço para escolher nomes, e a cúpula de Bolsonaro. O governo chegou a garantir o posto a um amigo de Eduardo e de Onyx Lorenzoni, mas o acordo foi desfeito por pressão de outras lideranças políticas.
Equipe BAF- Direto de Brasília