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Governo quer acelerar decisões para evitar novas derrotas

Depois de sofrer a primeira grande derrota no Congresso, o governo identificou a necessidade de acelerar as decisões sobre medidas que atendam aos parlamentares da possível base. Na lista estão nomeações de apadrinhados por deputados, atendimento às demandas nos Estados e, claro, liberação de emendas. Embora Arthur Lira tenha criticado abertamente Alexandre Padilha e Rui Costa, auxiliares de Lula evitam falar sobre o desempenho individual dos ministros. Preferem apontar erros do governo como um todo, inclusive de Lula. Para petistas experientes, falta um projeto global ao governo que hoje vive de ações isoladas, negociadas no varejo, uma a uma, com o Congresso. Por isso cobram que Lula fique mais tempo no país e reduza o ritmo das viagens. Um ponto crucial na relação com o Congresso é a nova forma de negociação com parlamentares, baseada na liberação de emendas. Para os estrategistas do Planalto, voltar à forma tradicional de negociação anterior ao chamado Orçamento Secreto se tornou inviável e coloca o governo em risco. Por isso já ensaiam os discursos para driblar a promessa de campanha feita por Lula de acabar com a farra das emendas. O primeiro ponto é dar transparência às verbas liberadas a parlamentares. O segundo é dizer que o uso do orçamento para construir base se tornou pratica comum em todo o país, inclusive nos Estados e municípios.

Ricardo Galhardo – Direto de São Paulo

Foto: Juan Medina/Reuters

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