O governo teve de ceder a revogação do antigo DPVAT para conseguir aprovar o PLP 210, do pacote fiscal. A medida era condição para a oposição aceitar aprovar a proposta.
Governistas receberam o aval do Executivo que concluiu que, como os governadores não aderiram ao tributo, seria difícil o governo federal operacioná-lo sozinho. O relator do PL 4614/24, Isnaldo Bulhões, entrou na articulação para ajudar a aprovar o projeto.
Ao final foram 444 a 16 pela aprovação da emenda aglutinativa do líder do governo, José Guimarães, que tratou da autorização para bloqueio e contingenciamento de emendas parlamentares não impositivas limitadas a 15%. Assim, não foi preciso votar os três destaques previstos.
O texto-base foi votado na noite anterior e, das três propostas em discussão no pacote, era considerado o de mais fácil aprovação. A ação conjunta do ministro Fernando Haddad e do presidente da Câmara, Arthur Lira, foi fundamental para a votação.
Equipe BAF – Direto de Brasília
Foto: Arquivo G1