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Governo adota vacina em discurso sobre CPI das Bets no Senado

Um dia após a autorização para criação da CPI das Bets, o líder do governo no Senado, Jaques Wagner, veio a público reforçar o discurso de que não foi a atual gestão que criou as apostas esportivas online, que lhe coube apenas regulamentar – com o apoio do Congresso – algo que já existia.
É uma narrativa parecida com a usada pelo ministro Fernando Haddad logo que o levantamento do Banco Central mostrando o volume espantoso de recursos movimentados pela Bets foi divulgado. O ministro da Fazenda, na ocasião, colocou a culpa no governo anterior por não ter feito regras para disciplinar o setor.
Ao SBT, Wagner disse que agora “tudo começou a funcionar à luz do dia” e a partir daí “os problemas começaram a aparecer”, como os gastos das famílias nos sites. O líder reforçou que a ideia não é proibir as bets, mas criar regras mais rígidas para evitar o endividamento.
O governo deve contar com uma aliada no comando da comissão, a senadora Soraya Thronicke (Podemos/MS), que esteve com o presidente Lula na última viagem ao México e é autora do pedido de criação da CPI.
A comissão vem num momento de grande repercussão do tema, onde o governo busca vacinas para se blindar de eventuais acusações de omissão.
O próprio líder destacou que mais do que ser “palco da denúncia”, a CPI precisa ajudar a encaminhar soluções. A questão é que sempre se sabe como uma Comissão Parlamentar de Inquérito começa, mas nunca se tem a certeza de como ela vai terminar.

Equipe BAF – Direto de Brasília

Foto: Sérgio Lima/Poder360

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