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Em cerimônia de posse, Gleisi sinaliza trégua a Haddad diante das câmeras

Na cerimônia de posse como nova ministra da SRI, Gleisi Hoffmann disse a um Fernando Haddad sisudo na plateia que estará ali para “ajudar a consolidar as pautas que você conduz”, dando sinais de que adotará uma postura diferente da versão presidente do PT crítica da agenda econômica do ministro da Fazenda.
A substituta de Alexandre Padilha destacou o projeto da isenção do IR para quem ganha até 5 salários-mínimos como prioritário. O tema deve ser encaminhado ao Congresso assim que o Orçamento de 2025 for votado.
A petista também fez gestos de disposição para o diálogo com Hugo Motta e Davi Alcolumbre e disse que será a “companheira para resolver problemas e construir soluções”. No discurso, lembrou que ela liderou a articulação para as alianças em torno da candidatura de Lula em 2022.
Para uma plateia de petistas, ex-ministros da Saúde (com destaque para Ricardo Barros, um dos caciques do PP) e de alguns representantes do Centrão (como Danilo Forte e Fernando Monteiro), Gleisi apresentou sua versão construtora de pontes e “paz e amor”.

Palanque de 2026 – Está claro que o papel da petista na articulação política será lidar diretamente com os caciques dos partidos visando o palanque de 2026, mas não está evidente ainda como será sua relação com o cotidiano do “varejinho” da política no Congresso. Não se sabe ainda se Gleisi vai liderar as negociações com as Casas ou se deixará Haddad nesta função, como aconteceu na gestão de Padilha.
Alguns dos críticos da indicação de Gleisi para o cargo estavam no evento no Palácio do Planalto. Há duas semanas, a avaliação no mundo político era de que Lula tinha a oportunidade de “arejar” o Planalto e se cercou dos mesmos. Na ocasião, o Centrão classificou como “péssima” a ida de Gleisi para a SRI.

Equipe BAF – Direto de Brasília

Foto: Vinícius Schmidt/Metrópoles

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